o 1º do ano...

É uma vergonha de facto, sou uma vergonha, não só sigo minha amiga do xote na inspecção da relva do vizinho, como pioro as coisas... sim, porque se é para nos sentirmos mal pá então bora fazê-lo a sério e com profissionalismo. Pessoa com aquele toque para a novidade dos buracos do caminho tem de cair mesmo, torcer pé não vale.
A verdade é que nem sempre faz sentido continuar, mas que sentido faz parar? A vida é uma condição findável indeterminada a nível da sua duração, é verdade, não me quero arrepender do que fiz ou não fiz, mas também quando chegar a minha hora terei tempo para me arrepender, ou lamentar-me?
Quando eu usava a capa debaixo da roupa, quando achava que era uma super mulher e conseguia tudo secalhar não sentia esse momento tão eminente, não percebia que podia ser hoje ou amanhã... tinha muito tempo, muito... hoje a falta de tempo que me faz sentir retira-me o tempo em si, não é tão aproveitável como antes...

Mas isto é o primeiro post do ano, não é um post triste, é para no fundo lamentar a minha falta de tempo para com as pessoas de quem gosto e para mim mesma... o que aconteceu às minhas produtivas 24horas?


Tenho as minhas colunas estragadas e este post não vai ter uma música nova, vou repetir uma que já aqui esteve e em que tenho pensad bastante nos últimos tempos... um beijo...